Polícia Federal deflagrou operação "Deseduca", para prender funcionários que fraudaram obras em escolas de Itaituba, no Pará

Operação da Polícia Federal denominada ‘Deseduca' destinada a escolas creches e quadras poliesportivas no Pará, aconteceu nesta terça, 25, em Itaituba, sudoeste do estado.



Foram cumpridos sete  mandados de prisão, condução coercitiva e de busca e apreensão.
A operação leva este nome que investiga a má gestão das verbas públicas destinadas à educação.
o desvio de recursos federais destinados à reforma e construção de escolas creches e quadras poliesportivas, levou vários suspeitos para depor, um mandado de prisão preventiva, sete mandados de busca e apreensão e o sequestro e bloqueio de bens dos investigados, que chegam no valor total de R$ 2.387.719,67.
Ficou constatado que durante as investigações, o esquema se iniciava com a fraude em licitações. As empresas vencedoras eram contratadas para executar obras para a educação, porém algumas foram feitas em partes e outras nem foram iniciadas.
Fotografias da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental César Almeida I, localizada em Moraes de Almeida, Itaituba/PA, que deveria ter sido reformada com parte dos recursos desviados.
Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental César Almeida I, localizada em Moraes de Almeida, que deveria ter sido reformada com parte dos recursos desviados.

Um dos fatos que chamou a atenção dos investigadores foi o pagamento de mais de R$ 500 mil para uma das empresas no último dia de expediente bancário do último ano da gestão do governo que terminou em 2012. A verba seria referente à reforma da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental César Almeida I, que nunca foi feita. Segundo a PF, os recursos desviados eram provenientes do FUNDEB e FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).



Os suspeitos prestarão depoimentos na sede da Polícia Federal em Santarém e serão indiciados por desvio de recurso público e associação criminosa. Todo o material apreendido será analisado e periciado na busca de provas e evidências que confirmem os crimes e a ligação dos suspeitos aos fatos.
A Polícia Federal ainda investiga outros contratos que totalizam cerca de R$ 16 milhões, nos quais podem ter ocorrido outros desvios.

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