Ministro do STF Marco Aurélio acaba de afastar Renan Calheiros da presidência do Senado


O ministro do Supremo do Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, acaba de  conceder em carater liminar na tarde desta segunda-feira (5), o afastamento do presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL).
Para o ministro o pedido do partido Rede Sustentabilidade tem prioridade, pois como Renan Calheiros virou réu em uma acusação que ele respondia desde 2007 no Supremo, ele não poderá continuar no cargo em razão de estar na linha sucessória da Presidência da República.
Veja a liminar
"Defiro a liminar pleiteada. Faço-o para afastar não do exercício do mandato de Senador, outorgado pelo povo alagoano, mas do cargo de Presidente do Senado o senador Renan Calheiros. Com a urgência que o caso requer, deem cumprimento, por mandado, sob as penas da Lei, a esta decisão", afirma o ministro no despacho.
O Presidente do senado ainda não deu nenhuma resposta ou nota sobre a decisão do STF. Renan pode ser substituído pelo senador Jorge Viana (PT-AC), investigado pela lava jato e caso seja impedido de assumir a cadeira, pode assumir o Senador Romero Jucá(PMDB-RR), investigado pela lava jato e renunciou o ministério do governo, caso ele seja impedido, o próximo para assumir seria o Vicentinho Alves(PR-TO), ele é alvo de inquérito que apura crimes na lei de licitações; O próximo que poderia assumir é Zze Perrella (PTB-MG), investigado por evasão de divisas e lavagem de dinheiro; o terceiro secretario Gladson Cemeli (PP-AC) investigado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formção de quadrilha, é réu na lava jato.
Renan foi réu no STF na semana passada, o plenário do Supremo decidiu, por oito votos a três, abrir ação penal e tornar Renan réu pelo crime de peculato (apropriação de verba pública).


Segundo o STF, há indícios de que Renan fraudou recebimento de empréstimos de uma locadora de veículos para justificar movimentação financeira suficiente para pagar pensão à filha que obteve com a jornalista Mônica Veloso.
Réu na linha de sucessão Antes, em novembro, o Supremo começou a julgar ação apresentada pela Rede sobre se um réu pode estar na linha sucessória da Presidência.

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