Continua as
investigações pela delegacia de Anapu, no sudoeste do Pará, do
incêndio à fazenda Santa Maria, que fica na Gleba Bacajá. O ataque
aconteceu no último sábado (1).
De acordo com
polícia civil, cerca de oito homens invadiram e já chegaram atirando
na sede da fazenda e a partir daí incendiaram a propriedade.
Uma perícia será
feita. A Delegacia Especializada de Conflitos Agrários será
acionada para ajudar nas investigações.
Os suspeitos já
teriam sido identificados pela polícia, mas os nomes serão mantidos
em sigilo.
Essa é a segunda
vez que a sede da fazenda é destruída por bando armado, o primeiro
registro de ataque foi em dezembro de 2014, quando a casa também foi
incendiada e todos os pertences foram perdidos.
A polícia civil de
Anapu também registrou ataques a barracos montados às margens do
Lote 44 e 46 das fazendas Santa Luzia e Santa Maria, em outubro do
ano passado, vários desses barracos foram incendiados, várias
famílias tiveram procurar abrigo em outros lotes até a
reconstrução.
HISTÓRICO
A fazenda fica no lote 44 da Gleba Bacajá, é um espólio de José Albano Fernandes Sobrinho, o local é de conflitos intensos por terras, cerca de 38 famílias reivindicam a área para reforma agrária o caso ainda não teve uma resposta do INCRA, enquanto isso, os conflitos vão promovendo nesta região um cenário de guerra, em que muitas vidas foram ceifadas. A Ouvidoria Agrária já esteve em Anapu em vários momentos, tentando intermediar os conflitos, porém o clima na zona rural da cidade é de medo. A Comissão Pastoral da Terra – CPT já denunciou os conflitos na área em nota pública.
A fazenda fica no lote 44 da Gleba Bacajá, é um espólio de José Albano Fernandes Sobrinho, o local é de conflitos intensos por terras, cerca de 38 famílias reivindicam a área para reforma agrária o caso ainda não teve uma resposta do INCRA, enquanto isso, os conflitos vão promovendo nesta região um cenário de guerra, em que muitas vidas foram ceifadas. A Ouvidoria Agrária já esteve em Anapu em vários momentos, tentando intermediar os conflitos, porém o clima na zona rural da cidade é de medo. A Comissão Pastoral da Terra – CPT já denunciou os conflitos na área em nota pública.

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