Foragido do Amapá, que participou da morte do velejador Peter Blake foi preso em Breves no Marajó


A polícia militar prendeu José Irandir Colares Cardoso, foragido do sistema penal de Macapá. Irandir, responde com mais seis pessoas a morte do velejador Peter Blake, em dezembro de 2001. Ele fugiu do sistema penitenciário do Amapá, e foi preso na Avenida Rio Branco, em Breves, no Marajó.
Peter Blake era considerado o melhor atleta do mundo naquele esporte, o Pelé das velas no mar. O foragido foi abordado por policiais de Breves por estar em atitude suspeita na avenida. Na ocasião da prisão José Irandir portava um documento em nome do irmão, Sérgio Roberto Colares.
Foi feito uma busca no sistema e os policiais descobriram que Sérgio Roberto, na verdade era José Irandir, condenado a 35 anos de prisão em 2002, por latrocínio.


Lembre o Caso
O velejador Peter Blake, de 53 anos, estava ancorado no balneário da Fazendinha, em Macapá,no dia 05 de dezembro de 2001, em uma expedição pela Amazônia quando seu barco, foi assaltado por uma quadrilha. Segundo a polícia, duas mulheres passaram a informação do veleiro ancorado. 
Segundo a denúncia do Ministério Público, às 22h de 5 de dezembro Tavares e seu grupo invadiram o veleiro encobertos por capuzes e capacetes de motociclistas. Quando percebeu a ação dos bandidos, Blake buscou um rifle e conseguiu dominar Isael, obrigando-o a abandonar a embarcação.
O bandido, porém, reagiu, iniciando uma troca de tiros com o velejador. Blake conseguiu atingir Isael, mas Ricardo Colares saiu em defesa do comparsa e disparou dois tiros fatais nas costas do velejador, após ter percebido que o rifle dele ficou travado.
O bando na época fazia parte de uma quadrilha de “ratos d´água”. A quadrilha chegou a Levar apenas um relógio e um motor de popa, e fugiram em um táxi.
Peter Blake nasceu na Nova Zelândia e era considerado um dos homens mais rápidos do mundo nos mares. Ficou conhecido por dar a volta ao mundo em 74 dias, 22 horas, 17 minutos e 22 segundos. Irandir e os seis homens foram presos um dia após o crime, que assaltou a embarcação Seamaster e assassinou, o velejador Peter Blake, em Macapá. Na época foi um incidente trágico para o povo de Nova Zelândia. Ele era um homem muito importante, um herói nacional.
No velório, a primeira ministra Helen Clark decretou luto oficial pelo seu maior herói nacional. Blake deixou esposa e um casal de filhos. 


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