Uma denúncia de uma pesquisa eleitoral antecipada da coligação MDB, para o Ministério Público e o Tribunal Eleitoral, levou a Polícia Federal cumprir mandado de busca e apreensão dentro do instituto de pesquisa Doxa, em Belém, pelo juiz eleitoral Heider Tavares da silva Ferreira, da Justiça Eleitoral, na manhã deste sábado.
De acordo com a denúncia, a pesquisa foi informada em uma rádio nesta sexta-feira (26), pelo diretor do instituto e teria informações antecipadas, em que o diretor falou "que não haveria concluído a pesquisa". Na ação da PF, foram recolhidos documentos, computadores, pen drives, celulares, tudo que poderia ser usada para armazenar dados, além de contratos, notas ficais.
Segundo o Advogado da coligação "O Pará daqui pra frente" Antônio Graim, "a pesquisa estava autorizada pelo TRE e teria cinco dias para ser divulgada, e estava dentro do prazo, mas o Instituto antecipou o resultado e não teria concluído, demonstrando indício de que a pesquisa seria fraudulenta. Como ele antecipou e ao mesmo tempo disse que não havia concluído essa pesquisa isso demonstraria que essa pesquisa estaria sendo direcionada com favorecimento de um candidato". Causando um desequilíbrio ao pleito
Todo o material arrecado será enviado à Justiça. De acordo com a PF, deverá ser aberta requisição de inquérito, mas a apuração será concluída após as eleições.
Segundo o diretor da Doxa Dornélio Silva, ele teria feito apenas uma análise conjuntural de como estava o processo eleitoral no Pará. E não teria antecipado número nenhum e seria apenas uma analise, mas os advogados já entraram com recurso de defesa.
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