O veículo perdeu a roda dianteira, na manhã desta quinta-feira (13), em plena Praça Brasil, no bairro do Umarizal em Belém. Para quem pretendia chegar no destino, desceu para esperar um outro ônibus da linha, ou pegar outro carro e seguir em frente.
Não é de hoje, que essas empresas causam problemas para população paraense, ainda nessa manhã o coletivo que faz linha Telégrafo, parou no famoso "prego", na Pedro Alvares Cabral próximo a Ponte do Galo, ai você deve está dizendo, dois ônibus com problemas. Não, foram três e locais diferentes, agora este é o de número "54706", que parou na Avenida Duque de Caxias com travessa Mauriti.
São veículos com problemas mecânicos, que a cada dia estressam o usuário e deixa-os indignados. Afinal o aumento R$3,60 veio sem nenhum benefício para o usuário.
Empresa não dá assistência
Iago dos Santos Alfaia, de 27 anos, é um trabalhador autônomo e hoje está em uma cama e depende da mãe para fazer coisas básicas. O jovem sofreu fratura exposta em uma das pernas, após ser atingido por uma tampa aberta da bateria do ônibus que estava a contra-mão e acertou o trabalhador no acostamento no mês de maio, na via principal da Ilha do Outeiro, Distrito de Belém.
Ele é vítima do descaso dos ônibus, que trafegam na Capital. O motorista chegou a ser preso, mas foi solto após pagar fiança determinada pelo juiz, para responder em liberdade.
Casos como o de Iago dos Santos, estão se tornando rotineiros na Cidade. Com a frota velha, os veículos circulam diariamente com problemas que prejudicam a população, que denuncia as visíveis situações de barulho, falta de assentos, baratas e andam lotados.
Na última quarta-feira (05), o Prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho liberou mais um aumento do transporte público na capital, o valor cobrado de R$3,60 vem de uma planilha de custos feito por diversos órgãos e depois repassados para aprovação do gestor.
Nos últimos anos as empresas tem se comprometido a mudar os carros, mas na prática não acontece e quem fica no prejuízo são os usuários que se submetem ao valor cobrado sem qualidade no serviço prestado.
Dona Aline, mora no bairro do Outeiro e necessita sair cedo para o trabalho, mas sofre com os veículos da empresa que faz a linha. "Segundo ela, os carros vivem sujos, só barata, dando prego", reclama a trabalhadora da empresa de coletivo que tráfega na Ilha.
Nas redes sociais, não é difícil encontrar internautas denunciando problemas da frota da região Metropolitana, o caso chegou a virar tema de debate na Câmara de Vereadores, mas de nada mudou ou melhorou o serviço. Enquanto isso, os usuários sonham com ar condicionado e uma frota renovada e sem problemas.
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