
Será nesta terça-feira (29), o julgamento de Charlene da Silva Moraes, e Reginaldo Alves de Sousa, ambos de 35 anos. O julgamento, terá Juri Popular e inicialmente estava marcado para acontecer no dia 28 de agosto, mas foi adiado devido a ausência de duas testemunhas, que residem no Garimpo Mamoal.
De acordo com familiares da vítima, Odair Lucas, uma das testemunhas não compareceu porque estaria doente, enquanto a outra estava sem condições financeiras para transporte de sua cidade para Itaituba.
Os acusados foram presos há dois anos, e são os principais suspeitos de espancar e assassinar Daniele Moraes Lucas, de 11 anos, no dia 11 de junho de 2017 no garimpo Mamoal, região de garimpo do Jardim do ouro. A menina era filha de Charlene.
Segundo familiares, Daniele foi espancada pela mãe e pelo padrasto até a morte. A perícia confirmou a versão apresentada pela acusação, pois foram identificadas marcas de agressões e várias lesões internas no corpo da menina e a causa principal da morte foi uma forte pancada na região do estômago que causou grande ruptura no fígado e pâncreas da vítima.
De acordo com a família, na época, o padrasto teria abusado sexualmente da menina diversas vezes. Um laudo teria evidenciado a ação do padastro, no dia 8 de maio de 2017, feito pelo IML, em que apontou abuso sexual na menina.
O Julgamento
O casal Charlene da Silva Moraes e Reginaldo Alves de Sousa, que tinham sido presos em 2017, acusados de assassinar Daniele Moraes Lucas, de 11, filha de Charlene, durou cerca de 12h, terminando às 22h, e resultou na absolvição dos acusados por falta de provas.
Defesa do casal alegou que não há provas para incrimina-los; Eles foram soltos na última quarta-feira (30).
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