Criança é enterrada dentro da mãe após morrerem no parto na Vila do Acangatá no município de Portel

 


Dona Raimunda Martins Alves, de 37 anos, sentiu a dor do parto por volta das 4h da manhã, em uma comunidade ribeirinha chamada Menino de Deus. Com muitas contrações, ela pegou uma pequena embarcação para a Vila Cangatá, vilarejo do município de Portel.

A mãe estava com hemorragia e tomou um remédio dado por um auxiliar de enfermagem da Vila. Segundo a família, o profissional não tinha luvas para usar no procedimento do parto.

As horas foram passando e não tinha ambulancha, que estariam sendo usada em outra situação. A mulher foi levado em um barco e não resistiu as dores e a criança atravessada com a cabeça para fora.

Durante uma viagem de 4h até o porto da Cidade de Portel. Qdo chegaram não tinha ambulância ou qualquer transporte para levar a mulher para o Hospital. A família então tomou iniciativa de levar em um carro particular.

Com tanta indignidade a família ainda precisava retirar a criança, para preparar os dois velórios, mas a ingrata surpresa. Pessoas da saúde vieram informar que a Prefeitura, não podia fazer nada e tudo já seria por conta da família.



Ao chegar no Hospital do Município, uma nova saga da família. O único nicrotério estava sujo e abandonado. Revoltados a família filmou novamente toda situação e denunciou.

Mas quando tudo parecia que ia acabar. Por volta das 15h da tarde o médico informou que para fechar a mãe o procedimento seria cortar a cabeça da criança.

Momento de revolta da família, que não deixou e para fazer todo procedimentos cabíveis, eles foram na Delegacia, que segundo eles

O Delegado teria informado, que para tirar o bebê, o juiz tinha que ser informado, para pedir para um promotor de Belém e uma equipe do IML ir até o local fazer o procedimento.



O velório da mulher com a criança dentro de seu ventre, com a cabeça para fora.

Revolta, dor, tristeza de uma família que ia ganhar um bebê e perdeu mãe e Filho, de uma forma pior possível, pela indignidade de pessoas que pouco caso fizeram por uma criança que apenas queria nascer.

Lamentável acompanhar tudo isso e não ter o retorno das autoridades. Para deixarem as coisas acontecerem sem uma solução.













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