O submarino foi encontrado nas proximidades do Farol do Itaipu, em São Caetano de Odivelas, nordeste paraense. Pescadores do local, encontraram a embarcação a deriva e abandonado.
A Polícia Militar foi acionada ainda durante a noite da quarta-feira (21). Ao chegarem no local foi confirmado a veracidade da situação, mas por conta da maré não puderam se aproximar do local onde o submarino estava ancorado. O submarino foi vigiado durante a noite, aguardando o amanhecer.
Mas só por volta das 6h da manhã, os policiais conseguiram embarcar no submarino e foi constatada a presença de combustível misturado com uma substância ainda desconhecida. Os policiais fizeram uma varredura em toda em armação, que não havia nenhum tripulante à bordo.
Com cerca de 20 metros de extensão da proa à popa e uma largura de 2,5 metros do bombordo a estibordo. Não foi encontrado nada no seu interior, mas a Polícia Civil não descarta a possibilidade de ser um meio de transporte da droga para o tráfico internacional. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
A embarcação foi levada para o trapiche de São Caetano de Odivelas, e amanhã será levada para Belém.
Submarino do Tráfico 21/12/2015
Um gigante de fibra de vidro construído em uma vila de pescadores, em Vigia, nordeste paraense. São 17 metros, 3 de diâmetro, 4 de altura, com capacidade para 30 toneladas e pesando cerca de 200 quilos.
O submarino chamou atenção de toda imprensa, mas pouco foi comentado suas informações deixadas pelos supostos guerrilheiros, que utilizaram armas de madeira para espantar olhares curiosos do local. Uma inscrição que chama atenção em caixas deixadas nas barracas "Lá Columbia, guerrilheiros 7.62". Segundo a polícia civil que fez a apreensão, o veículo seria usado para transportar drogas.
Segundo a ONU, as FARC perde entorno de 1.300 fuzis por mês devido a umidade da Amazônia. São armas Ak47, Fal suíços, rifles M-16, e outros. Todos com munição 7.62 de maior impacto de destruição. Coincidências que não podemos deixar passar, afinal navios de várias bandeiras passam na costa brasileira.
A droga é apenas uma moeda de negociação, para negociadores do mercado negro, que abastecem armas da guerrilha e repassam a mesma droga para grandes traficantes no mercado europeu e americano. O estudo da ONU mostra que a guerrilha procura sempre áreas dentro das florestas para manter seus mais de 22.000 seguidores, que buscam sempre expandir. Cabe a nossa polícia desvendar esse viés de base criado em nossa região, que passou a ser alvo de interesses dos narcotraficantes colombianos.
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