Após 50 dias foragidos da penitenciária de Mossoró foram presos em Marabá no Pará



Polícias PF e PRF prenderam no Pará no início da tarde desta quinta feira (04), os dois foragidos da penitenciária federal de Mossoró. Foram 50 dias de buscas para prender os dois homens que estavam em comboio com mais quatro suspeitos em três carros. Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos e Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos, fugiram no 14 de fevereiro, mas até agora estavam foragidos.




PF, PRF, Força Nacional e órgãos locais da Polícia Civil de vários estados, ajudaram a chegar a Dupla que foi pega após ficar encurralada na BR 222 em uma ponte próximo ao município de Marabá, no sudeste paraense, cerca de 1,6 mil km do município de onde fugiram em Mossoró.


Os bandidos atravessaram cinco estados, com objetivo de chegar até o Mato Grosso, em seguida sair do país. A fuga passou pelo Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão, além do Pará. Segundo a Polícia Federal, eles teriam invadido pelo menos três casas durante todo o período, na tentativa de fugir do cerco policial. Ao todo, quatro pessoas foram presas em três carros, que faziam segurança para os dois procurados que estavam com um fuzil.


Os suspeitos foram presos na ponte que atravessa o Rio Tocantins. A abordagem ocorreu neste local para evitar a fuga pelo rio. Com o grupo, foram apreendidos um fuzil com dois carregadores, dinheiro e oito celulares. Para o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, foi uma vitória do sistema de segurança federal. 


Segundo o ministro, o comboio já vinha sendo monitorado, e só na segunda investida para prender os foragidos, após eles saberem que os homens estavam armados com fuzil e ajuda de uma facção criminosa, e que a dupla será devolvida a Penitenciária de Mossoró. Essa medida é considerada uma "questão de honra" para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, que coordena o sistema penitenciário federal.


Eles estavam na unidade penitenciária desde setembro de 2023 e integram a facção criminosa Comando Vermelho. Os dois presos, são do estado do Acre, e teriam fugido após abrirem uma passagem por um buraco atrás de uma luminária do presídio e cortaram duas cercas de arame usando ferramentas de uma obra que ocorria no local.

A operação custou R$ 2,1 milhões aos cofres públicos.

Polícia Federal: R$ 497.812
Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen): R$ 372.218,62
Força Nacional: R$ 1.245.549
Total: R$ 2.115.579












































































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