Operação fachada II derruba esquema de fraudes em municípios do Pará



O pedido de abertura de investigações da Promotoria de Justiça de Baião, por suspeitas de fraude à licitações e a execução de contratos foi iniciada nesta terça feira (16), contra empresas vencedoras de certames licitatórios e a câmera municipal.

O grupo de autuação especializada no combate ao crime organizado do Ministério Público do estado, com apoio do grupo de atuação especial de inteligência e segurança institucional, deu início à Operação Fachada I, em auxílio à promotoria de Justiça de Baião.

Também foram executados onze mandados de busca e apreensão autorizados pela justiça com alvos a pessoas físicas, jurídicas e um órgão público em quatro municípios como Baião, um Sítio em Peixe Boi, quatro em Ananindeua nos bairros Guanabara, Cidade Nova 6, Distrito Industrial e Coqueiro Elem de quatro em Belém, nos bairros do Bengui, Souza e Castanheira.




Um servidor público também foi afastado da Câmara Municipal de Baião, por suspeita de envolvimento em fraudes, bem como o sequestro ou indisponibilidade de bens de empresários investigados por utilizarem empresas fictícias e sócios laranjas em contratos com o órgão público, com suspensão de contratos administrativo firmados pela Câmara municipal da cidade de Baião.


A Operação Fachada II, è um desdobramento da Operação Fachada I, realizada em Magalhães Barata, evidenciou a atuação criminosa, com prática de crimes licitatórios, fraude na execução de contratos, peculato e associação criminosa, envolvendo servidores públicos, laranjas e empresas fantasmas, no período de 2021 a 2024.

Durante a Operação, foram apreendidos diversos documentos, dinheiro, Joias e bloqueadores diversos veículos registrados em nome dos investigados. O processo segue em sigilo, com a expectativa de levantamento pelo judiciário após comunicação oficial do Ministério Público sobre o cumprimento das ordens.




Após o cumprimento das cautelas, as investigações continuarão para análise das evidências coletivas e elaboracI de relatórios técnicos pelas equipes do GSI e Gaeco. A operação contou com a participação de 13 promotores e 37 agentes, entre militares e servidores do MP do Pará.

















































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