Justiça decreta prisão de seis indigenas pela morte de três jovens caçadores em Novo Repartimento no Par



O juiz titular da Vara Única de Novo Repartimento, decretou a prisão preventiva dos indígenas Carakaxa Parakanã, Warera Parakanã, Wyraporona Parakanã, Aramaxoa Parakanã, Tapuxaira e Atyoa ou Ation, pela morte de três jovens caçadores identificados como Cosmo Ribeiro de Sousa, José Luís da Silva Teixeira e Willian Santos Câmara, dentro de uma Reserva Indígena Parakanã. O crime aconteceu no dia 24 de abril de 2022.


As vítimas foram enterrados em cova rasa. A suspeita inicial é de que teriam sido mortos, pelo simples fato de terem entrado na terra indigena para caçar, prática comum na região. A investigação ainda apura o que motivou a morte dos jorvens. Na decisão, o magistrado manda oficiar a Delegacia de Polícia Federal em Marabá, dando prazo até o próximo dia 10 para que realize diligências no sentido de cumprir os mandados de prisão preventiva.


Apesar da prisão o ministério público não informou como chegou ao nome dos seis. Apenas informou como o crime foi executado do trio. Segundo a perícia, os indígenas asfixiaram os caçadores e os ameaçaram com armas.



A data do julgamento ainda não foi marcada. Os promotores argumentaram que a prisão preventiva é necessária para coletar mais evidências e para o bom andamento da instrução processual, que é o momento de ouvir todos os envolvidos perante o juiz.


O crime
Em abril de 2022, o trio desapareceu na reserva indígena parakanã. Testemunhas contaram que eles não invadiram o território, mas estavam acostumados a caçar junto aos indígenas. Uma semana depois, os corpos foram achados numa cova rasa. A polícia federal fez buscas e apreensões para chegar até o nome dos seis acusados.























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