Em Marabá, a Justiça decidiu manter, durante audiência de custódia, as prisões do vereador João Barros Filho, conhecido como “Joãozinho Barros”, e do pistoleiro Joildo de Sá, conhecido como “Duelo”. Eles são apontados, como mandante e executor da tentativa de homicídio contra o vereador Redvaldo Santana de Carvalho, conhecido como “Regis Santana”, em Nova Ipixuna, no sudeste do Pará.
De acordo com a Polícia Civil, o crime ocorreu no dia 13 de abril. Régis Santana estava na porta de sua residência, quando dois homens em uma moto efetuaram vários disparos contra a vítima.
O parlamentar foi ferido e atendido em um hospital do município. As prisões foram realizadas por meio da Operação Thamis, da Polícia Civil do Pará, deflagrada na manhã de quinta-feira (13), 60 dias após o crime.
Joãozinho Barros e Joildo de Sá, foram mantidos presos, após decisão da prisão preventiva ser dada, em que reflete a gravidade das acusações e a necessidade de garantir a continuidade das investigações sem interferências.
Regis Santana, ficou surpreso com as prisões e chegou a dar uma coletiva. Destacando que ele e o acusado eram membros da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Nova Ipixuna. Até o momento, a prefeita da cidade, Dra. Graça Medeiros Matos (MDB), não se manifestou sobre o atentado ou sobre as prisões.
As investigações da Polícia Civil continuam, por buscarem indícios de mais pessoas envolvidas no crime. Entre elas, o piloto da motocicleta usada na tentativa de homicídio. Na Operação Thamis, foram cumpridos dois mandados de prisão temporária e dois mandados de busca domiciliar.

Na casa de um dos investigados, os agentes encontraram uma arma e várias munições, o que resultou no cumprimento do mandado e na prisão em flagrante.
Os dois foram encaminhados até a delegacia, onde cumpriram as medidas cabíveis e seguem à disposição da Justiça.
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