As cinco pessoas foram presas na manhã de domingo (20). JOÃO MARCOS, TIAGO GOMES, RONALD SILVA, LUCAS PANTOJA e MARCOS PAULO, já são conhecidos em participar de tentativa de fraude em outros concursos no Pará.
Eles foram presos em flagrantes com mini aparelhos celulares, para uso pessoal por onde seria repassado o gabarito final das provas.
A Polícia Civil do Estado do Pará deflagrou a segunda fase da operação "Gabarito Final", denominada "Gabarito Final II", com o objetivo de reprimir a ação de uma associação criminosa especializada em fraudar concursos públicos.
As prisões ocorreram durante a realização das provas para o Concurso Público da Guarda Civil Municipal de Marituba. A investigação, conduzida pela Polícia Civil, revelou que o mesmo grupo criminoso responsável pela tentativa de fraude no concurso do BANPARÁ atuaria novamente neste evento. O modus operandi consiste na utilização de professores que resolvem as provas e repassam os gabaritos por meio de minúsculos aparelhos eletrônicos aos candidatos.
A investigação apurou que o grupo cobrava um valor de entrada de R$ 2.000,00, e caso o candidato fosse aprovado, deveria pagar um valor adicional de R$ 20.000,00. A operação resultou na prisão em flagrante de cinco pessoas: João Marcos Moreira Braga, Tiago Gomes dos Santos, Ronald e Silva Pereira, Lucas Pantoja e Marcos Paulo da Silva Soares. Todos foram presos em locais de prova nas cidades de Belém e Marituba, portando aparelhos celulares modelo L8 Star mini, que são extremamente pequenos.
De acordo com a Polícia Civil, Marcos Paulo da Silva Soares, ao perceber a presença dos policiais civis disfarçados de fiscais, correu para o banheiro, onde jogou seu aparelho celular no vaso sanitário e acionou a descarga na tentativa de se livrar do flagrante. As equipes policiais, atuando de forma velada, foram mobilizadas para mais de 10 locais de prova, a partir de uma concentração na DIOE.
A operação contou com a participação de 60 policiais civis divididos em equipes. Foi lavrado o auto de prisão em flagrante e os presos estão em processo de transferência para a Polícia Penal (SEAP).
Os cinco podem responder por crimes de fraude em certame público e associação criminosa (ART. 311-A E 288 DO CÓDIGO PENAL). Com eles foram apreendidos aparelhos celulares L8 miniapralelhos celulares de uso pessoal.



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