Entrou na fase de interrogatório nesta quinta-feira (4), o julgamento de Sara Nunes Ferreira, acusada de assassinar a colega de trabalho Ana Beatriz Machado em janeiro de 2024, momento em que a ré apresentou sua versão dos fatos ao corpo de jurados. Após essa etapa, a sessão prosseguirá com as sustentações orais da acusação e da defesa, para então os jurados deliberarem o veredito.
Seis mulheres e um homem fazem a deliberação. A ré marcou o início o depoimento, trazendo à tona o que poderia ter motivado, o confronto naquela madrugada. Durante a oitiva, Sara admitiu a existência de uma desavença prévia com Ana Beatriz, motivada por trocas de mensagens em redes sociais e acusações de fofoca. Segundo Sara, a vítima teria enviado uma solicitação de amizade ao seu companheiro no dia do crime, causando raiva e indignação dela.
“Eu não saí de casa com a intenção de matar a Ana Beatriz. Eu saí, sim, para discutir com ela, mas não com a intenção de tirar a vida dela”, alegou em seu depoimento. A ré também confessou ter consumido bebida alcoólica e cocaína aproximadamente 40 minutos antes do ocorrido.
De acordo com Sara, ela chegou no bar iniciou-se uma briga e, em meio à confusão, “no calor do momento”, sacou a faca, afirmando não ter percebido quando desferiu os golpes. Sara declarou que não planejou o crime e que o desfecho “não deveria ter sido dessa forma”. falou arrependida.
O interrogatório, que durou poucos minutos, foi conduzido pelo advogado Arnaldo Ramos e sua equipe de defesa. A pedido da defesa, a promotoria não realizou perguntas à ré, oportunidade que foi concedida apenas aos jurados.




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