Embarcação com vítimas de supostos refugiados é rebocada para o Porto próximo de Bragança no Pará


Foram necessários embarcações de grande porte e maré alta. Policiais federais realizaram na manhã deste domingo (14), o resgate do barco a deriva na costa de Bragança, nordeste paraense.

Foram mais de 30 horas, que equipes da Polícia Federal, Marinha, bombeiros e outras autoridades saíram em botes para o local indicado pelos pescadores, por volta das 9h, após o rio encher junto com a maré.

O trabalho foi arduo para colocar as guarnições na rota da embarcação com as vítima suspeitas que sejam pessoas estrangeiras. Além da Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) investiga o caso.

Um dos objetivos da investigação da Polícia Federal é descobrir a nacionalidade das vítimas. Os corpos estão em estado avançado de decomposição. Até as 10h deste domingo (14), não há confirmação de quantas vítimas, nacionalidade delas, nem causa da morte.

O barco estaria a quase 20 quilômetros do Porto preparado para receber os corpos. O local foi isolada para os trabalhos de identificação, além da investigação geral sobre o caso. A embarcação com cerca de 15 metros de cumprimento por 2,5 de largura estava na Baía do Maiaú, próximo a ilha de Canelas, que fica no mar na região litorânea de Bragança.

De acordo com os agentes, a previsão da chegada da embarcação seria após as nove da noite, após a maré ficar totalmente cheia. O Ministério Público Federal (MPF) abriu duas investigações sobre caso, uma na área criminal e outra civil. As investigações serão realizadas pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, órgão do MPF para a defesa de direitos humanos.


As autoridades não informaram para onde os corpos serão levados para necropsia. Tudo ainda está sendo conduzido por policiais federais.










 














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